Por Beata Catarina Troiani
Evangelho: Lucas 4,24-30
Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Beata Catarina Troiani acolhia as crianças que a maioria das pessoas rejeitava, pois todos sabemos que é muito fácil acolher as crianças boas, limpinhas, bem criadas e educadas. Mas naquele tempo filha de adulteras eram abandonadas para morrer, crianças escravas acabavam morrendo ainda pequenas por falta de alimento e cuidado, pois muitas das mães ainda mamas de leites e apenas o filho do padrão mamava. E assim outras crianças simplesmente abandonadas, excluídas e esquecidas. Eram essas crianças “especiais” que Beata Catarina Troiani cuidava, educava, tirava das ruas e lhe mostrava o verdadeiro amor ao Cristo e todos que conhecem a história sabem que muitas crianças morriam logo após o batismo vitimadas pelos maus tratos e inanição.