“Coragem, Irmãs, destacamo-nos da terra e encontramo-nos entre o céu e o mar; mas não teimamos porque é o Altíssimo que nos guia. Perdemos um pai na terra, mas temos um Pai no céu que não nos abandona nunca; coragem e, em frente!”

Por Beata Catarina Troiani

Evangelho: Mateus 18,21-35

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

Beata Catarina Troiani sabia que Deus quer que sigamos o evangelho  e nesse em especial que fala do perdão e quantas vezes perdoar é muito significativo, pois devemos fazer aos outros aquilo que queremos que seja feito conosco. Queremos o perdão de Deus a todo momento e muitas vezes não conseguimos perdoar o irmão que nos ofende ou aos nossos devedores e Deus nos experimenta a toda momento para saber se somos dignos do que Dele recebemos gratuitamente. Por isso, a oração e a comunhão diária nos fortalece a efetivarmos a Vontade de nosso Pai Eterno.

 

 

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