Não se trata apenas de pandemia: trata-se de não excluir o outro «Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus veem continuamente a face de meu Pai que está nos céus». (Mt 18,10)
COMENT.: A injustiça é a praga da sociedade que gera exclusão, privilegiando os ricos às custas dos pobres. Fazer justiça aos excluídos significa fixar seriamente o olhar sobre eles, fazê-los sentir-se amados e incluídos na sociedade. O Covid-19 não é o pior vírus que sufoca a vida e a dignidade humana, mas a injustiça que hoje torna o pobre mais pobre e o rico mais rico. Como discípulas somos convidadas, nos passos de nossa amada Madre Catarina, a sermos solidárias com os que sofrem, a não tolerarmos a injustiça, mas favorecer o pobre que clama por ajuda.
LEIT: DA POSITIO 1962 – TESTEMUNHO DE IR. TECLA FONTANA
A opinião que dominava entre as Irmãs era que Madre Catarina era uma alma de fé; daquela fé que faz maravilhas, porque baseada na bondade e onipotência de Deus, e isso é eloquentemente provado pela própria natureza e finalidade pela qual fundou o instituto que fundou, que era espalhar a luz da fé. Superava com toda serenidade as frequentes tribulações causadas pelos cuidados com o Instituto, por exemplo, a escassez de pessoas, de meios, a doença das irmãs. No entanto, ela sempre permaneceu imperturbável, alegre e completamente abandonada nas mãos da Providência, à qual logo recorria. Respeitou o direito de cada um, protegeu os pequenos e os humildes; na sua Comunidade jamais admitiu injustiças, nem concedeu privilégios, não tinha parcialidades, amava todas as suas filhas com igual ternura.
Todas: Onde o Amor e a Caridade, Deus aí está. (cantado)