Não se trata apenas de pandemia: trata-se de construir a cidade de Deus e do homem «Portanto, já não sois estrangeiros e forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus». (Ef 2,19)
COMENT.: Construir a cidade de Deus significa ir contra a corrente, opondo-se à mentalidade de poder, opressão, egoísmo, exploração que hoje não deixam espaço à dignidade humana. Construir a cidade de Deus significa sujar as mãos para estar perto dos últimos, hoje os doentes e os que vivem isolados. Significa ser construtores da paz, ser solidários com aqueles a quem a sociedade os descarta e tirou-lhe a voz. Nos passos da nossa Madre, que se entregou inteiramente a todos, deixemos também que os nossos corações se abram para que se possa dar crédito ao amor.
LEIT. DA POSITIO 1862 – TESTEMUNHO DE IR. ALBINA NICOLETTI
Sei que Madre Catarina era muito caridosa com todos, sem distinção alguma; não cuidava apenas das necessidades corporais, mas especialmente das espirituais. Não deixava faltar nada de quanto era necessário às suas Religiosas, especialmente às doentes que animava à paciência com palavras doces e boas. Do mesmo modo fazia com as meninas órfãs ou morette, mostrando-se como uma verdadeira mãe. Não se incomodava de servi-las, cuidava delas com as próprias mãos e, conforme a necessidade, dormia no mesmo dormitório, apesar do cheiro repugnante que exalava da pele delas. Era amada e estimada por todos pela sua grande caridade.
Ela se entregou completamente a todos, cristãos ou muçulmanos, nunca recusando a sua pequena oferta a todos os pobres que vinham à sua porta: para todos tinha uma boa palavra. Todas: Onde o Amor e a Caridade, Deus aí está. (cantado)