Evangelho – Mc 8,34-9,1
Chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: ‘Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la. Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos.’ Disse-lhes Jesus: ‘Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão, não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder.’
Beata Catarina Troiani tinha a mente calma, tranquila e que se encontrava sempre na paz e no bem. Como a mente estava sempre calma, ela acessava uma confiança que é descanso e proteção. Uma fé genuína na preciosidade da vida. Sentia que tudo nela se reorganizava, silenciosamente, o tempo todo. Que isso tem mais a ver com o seu olhar, com a natureza das sementes que regava, do que ela podia perceber. Sua expectativa, tantas vezes ansiosa, de que as coisas sejam diferentes, dá lugar à certeza tranquila de que, naquele momento, tudo estava onde pode estar. Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não conseguia, ela se sentia grata pelas mudanças que já conseguia realizar. Ela acessava uma clareza que lhe permitia sentir, com mais nitidez, que há uma sabedoria que abraça todas as coisas. Que o tempo tem uma habilidade singular para reinventar nosso roteiro com a gente, toda vez que redefinimos o que, de verdade, nos importa. Que há um contentamento perene no nosso coração.