É fácil perceber a presença das redes digitais em nosso dia-a-dia, elas são usadas por nós o tempo todo e atinge grande parte da população mundial, sendo utilizadas como instrumento do ativismo; páginas no Facebook, contas no Twitter, Instagram e blogs são formas encontradas por ativistas para atingir um número maior de pessoas e convencê-las a adotar uma causa. Esse ato é grandioso e merece respeito e atenção.
Quando a vida em sociedade passou a ser uma necessidade, os indivíduos começaram a perceber que existiam diferenças entre eles, fossem elas de hábitos culturais, políticos ou religiosos. Perceberam também que nem sempre as relações seriam harmoniosas como prega o “deboísmo”. Desse modo, essas diferenças segregaram, e o mundo se tornou tal como ele é hoje: desigual. Apesar de grande parte da população ignorar essas gritantes diferenças, há indivíduos que não se conformam e procuram lutar por um mundo melhor. Madre Catarina Troiani é um exemplo a ser seguido, ela lançou-se ao mar para salvar os povos do Egito, chegando ao ponto de comprar os escravos mais debilitados para salvá-los. Entretanto, tal ato pode não estar ao nosso alcance , sendo necessários feitos menores, mas não menos importantes.
De uma forma geral, a melhor maneira de estimular a ajuda ao próximo é divulgando ações humanitárias na mídia. A página “SP Invisível”, que está disponível no Facebook, busca mostrar as histórias dos moradores de rua, para que a população se mobilize e ajude-os, se possível. Além dessa, existem muitas páginas e blogs de voluntários em hospitais, expondo a felicidade dos pacientes ao verem que há pessoas com eles, tentando ajudá-los de alguma forma. Junto a essas, páginas que defendem os animais e auxiliam doentes e drogados também estão disponíveis.
Observando a situação mundial, é visível que, apesar de vivermos em um mundo globalizado, muitas pessoas fecham os olhos para os problemas sociais, preocupando-se apenas política e economicamente. É importante ressaltar que há sempre alguém ao nosso redor precisando de ajuda; ás vezes a ajuda pode não ser reconhecida como a de Madre Catarina, mas ela ainda valerá para quem a recebeu. Dessa forma, as ajudas humanitárias devem ser cada vez mais divulgadas para que o desejo de ajudar desperte em outras pessoas. O Estado pode apoiar mais os ativistas, disponibilizando alimentos e remédios para que sejam distribuídos, além de fornecer abrigos para mendigos. As escolas podem incentivar seus alunos, começando pela comunidade em que vivem. Essa ação engrandece a alma, alimenta o espírito.
Texto escrito por Alice Ferreira – Aluna do Ensino Médio do Colégio Imaculado Coração de Maria
Outubro, 2015