O “mais perto” que existe na verdade do homem é sua alma em relação ao corpo

Todos os homens estão com a harmonia que existem dentro do seu ser: a verdade do seu existir que dá a conhecer. Isso porque a verdade existe. E ainda mais, está em cada ser… Contudo, existe um duelo, não entre a verdade e a pessoa que a carrega. Antes de tudo, o duelo que existe na verdade do homem é aquilo que lhe toca, o dinheiro. Esse é uma falsa verdade. É um processo de correr sempre mais longe da verdade. A reação da verdade do homem frente ao seu duelo é sempre de uma busca?

Persuadido, o homem fica… Quando não compreende sua verdade, a verdade do seu ser. Por isso ele, o homem, pode perguntar: onde está minha verdade? É uma pergunta que se perde quando não tem toda ela. O “minha” verdade é marcado por algo que o homem precisa compreender: sua beleza harmônica, a verdade intuída dentro da própria razão. É belo o que pode ser visto de dois modos: humano e o divino. A harmonia é a organização interior onde depara a verdade do homem.

Assim, a beleza harmônica solta todo tipo de mal; solta o duela da verdade. Ela é experiência. Uma experiência da verdade existente em cada homem, ao passo que a verdade é aquela que não foge ao homem; é uma beleza que possibilita o amar totalmente desprendido do seu duelo, o dinheiro. Esse, por sua vez, escusa o belo, dispensa a verdade… Ficando completamente inválido, pois exclui também o amor.

O belo… Vem de Deus. Ele é uma verdade pautada no amor. Não amor externo. Aliás, um amor dentro do ser que ama por causa de uma verdade que abre-se àquilo que não conhece, mas sente como que pulsar dentro do seu ser sensível, seu existir.

O memorial da verdade está no belo do homem, sua presença pra si mesmo. Uma realidade aplicável à verdade. No amor está a verdade pra quem ama a para aquele que é odiado. A verdade com o belo possibilita que cada homem ama, mas o homem experimentando o amor e vivendo a verdade se percebe que o belo mescla sua verdade com outra coisa, o bem que é consequência de sua natureza humana.

O bem que busca e a verdade que se vive são realidades que existem dentro da alma humana. Essa está permeada pela vida, na existência de um homem. Isso faz com que a verdade seja tocada pelo homem.

Com efeito, mexer com a verdade é mexer com algo distante? Não. Ela está dentro, no coração humano. É mexer com o humano, o existente que preocupa com sua alma e quer viver a beleza que existe vinda de Deus.

A verdade é encontrada. Mas quando alguém a procura sabe aonde ir. Vai a si mesmo. Definitivamente, o eixo central que existe no suscitar da verdade do homem se encontra no longe do perto que é seu relacionar-se consigo mesmo. Sim. Relacionar consigo mesmo é relacionar com aquilo que lhe é próprio, seu existir. No entanto, o “mais perto” que existe na verdade do homem é sua alma em relação ao corpo.

É, pois, uma verdade: o homem traz dentro de si a verdade existencial: que existe. Deste modo, o duelo da verdade fica desafiado quando o homem assume sua verdade existencial enfatizando que o mal não tem objetividade quando o homem vive sua verdade interior.

 

Texto: Padre Joacir S. d’Abadia, Pároco da Paróquia São José Operário-Formosa-GO, Filósofo autor de mais de 10 livros, Bacharel em Filosofia, Pós graduado em Docência do Ensino Superior, Licenciando em Filosofia e membro da “Academia de Letras do Nordeste Goiano” _ ALANEG e da “Academia de Letras do Brasil” e da “Casa do Poeta Brasileiro”

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