A imagem de São José olhando com amor para Jesus em seus braços deveria ser a base de toda oração contemplativa
Embora pouco se saiba definitivamente sobre a vida de São José, muito pode ser inferido do fato de ele ter sido o pai adotivo de Jesus.
Por exemplo: como pai amoroso, São José provavelmente segurou o menino Jesus nos braços.
Esta imagem particular é um modelo perfeito para nós no que diz respeito à oração contemplativa.
O autor do livro The Life and Glories of St. Joseph (“A Vida e as Glórias de São José”) reflete sobre esta imagem:
“São João Evangelista desfrutou por um breve momento de um êxtase feliz enquanto se reclinou sobre o seio do Salvador, mas quantas vezes o próprio Salvador não repousou no de José e dormiu docemente em seus braços? Todo tipo de luz divina e humana encerrada no Coração do Salvador deve, em certo sentido, ter sido infundida na alma de José quando Ele, assim, amorosamente repousou em seu abraço … Devemos colocar o incomparável José na cabeça de todos os maiores contemplativos. Ele viveu em um estado contínuo de contemplação em sua forma mais exaltada.”
O que diz o Catecismo
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “a contemplação é a expressão simples do mistério da oração. É um olhar de fé fixo em Jesus, uma escuta da Palavra de Deus, um amor silencioso. Realiza a união com a oração de Cristo, na medida em que nos faz participar no seu mistério”(Catecismo da Igreja Católica, 2724).
Além disso, uma frase resume bem a contemplação: “‘Eu olho para Ele e Ele olha para mim’ – dizia, no tempo do seu santo Cura, um camponês d’Ars em oração diante do sacrário” (Catecismo da Igreja Católica, 2715).
Essa frase, portanto, não resume perfeitamente a vida de São José, que tantas vezes olhou para Jesus enquanto ele olhava para ele?
Então, se queremos subir às alturas da vida contemplativa, olhemos para São José como um exemplo supremo!
Por Philip Kosloski, via Aleteia