Quando acabou de falar ao povo todas essas palavras, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia lá um centurião, que tinha um servo que lhe era muito caro e se achava doente, quase morrendo. Tendo ouvido falar de Jesus, o centurião enviou-lhe alguns anciãos dos judeus para lhe pedir que viesse salvar seu servo. Aproximando-se de Jesus, eles lhe suplicavam com insistência, dizendo: “Ele merece mesmo que lhe concedas isto, pois gosta de nosso povo e foi ele que construiu nossa sinagoga”. Jesus foi andando com eles. Não estava muito longe da casa, quando o centurião mandou uns amigos lhe dizer: “Senhor, não precisas incomodar-te, porque eu não sou digno de que entres em minha casa; por isso também não me julguei digno de vir ter contigo; mas dize uma só palavra e meu servo será curado. Pois eu, que sou apenas subalterno, tenho soldados a minha disposição e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; e a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu escravo: ‘Faze isso’, e ele faz”. Ouvindo isto, Jesus ficou admirado com ele e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: “Eu vos digo que nem mesmo em Israel achei uma fé tão grande”. De volta à casa, os enviados encontraram o servo completamente são. Beata Catarina Troiani nos ensina que o valor da pessoa humana habita em ser filho de um mesmo Deus e nosso irmão e por isso mesmo nunca excluiu ninguém a quem ajudar e ela apenas procurava ver no rosto de cada irmão necessitado ou excluído o rosto do Cristo nu crucificado. Que possamos igualmente a ela fazer o bem sem olhar a quem e que ela interceda a seu amantíssimo esposo para que tenhamos fé o suficiente e amor ao próximo para conseguirmos alcançar essa missão tal qual suas filhas que seguem seus rastros aqui na terra. E sua fé em Deus e no Cristo nu crucificado sempre foram vistas através de suas obras e ações. Ela acreditava sem nunca questionar.