A missão missionária nasce e cresce, a vontade de levar o evangelho para além mar faz de Irmã Catarina protagonista de uma história admirável no Egito. Nas pegadas de Frei Guiseppe Modena de S. Remo que após realizar um trabalho de evangelização no oriente propõe a abertura de outra Comunidade religiosa. O tempo passou. Em 1859 partem da Itália seis missionárias rumo ao Egito com a bênção do Papa Pio IX. Acompanha-as Frei Giuseppe Modena e a abadessa Irmã Aloisia Casteli. Irmã Maria Catarina Troiani tem 46 anos de idade.
Desembarcam em Alexandria. Em setembro, seguem para o Cairo para trabalhar na paróquia de Muski em Clot-Bey um dos bairros mais pobres da cidade do Cairo. “O espírito empreendedor e ativo de Irmã Maria Catarina não pode ser contido no estreito âmbito de Clot-Bey. No prazo de poucos anos, as casas e as atividades apostólicas se multiplicam por todo Egito. É como um acender-se de chamas: uma escola em Balacco, bairro do Cairo, escolas, pensionatos e dispensários nas cidades de Mansura, Damiata, Kafrel-Zaiat, Ismailia. Mais tarde outras escolas e orfanatos em Malta, Alexandria do Egito, Jerusalém. A caridade cristã se faz no acolhimento de recém nascidos, na instrução de meninos de qualquer cor, nacionalidade, religião ou nível social, sobretudo pobres e abandonados”.
A maior prova do zelo apostólico e da caridade de Madre Maria Catarina são duas obra missionárias sociais, as quais dedica a riqueza do seu coração materno a obra dos mourazinhos e dos recém nascidas abandonadas. Evidentemente o trabalho de ter o reconhecimento para a missão é longo e moroso. Enfim, fundada na caridade fraterna estabelece-se os fundamentos para novo impulso e desenvolvimento da missão. “Irmã Maria Catarina empenha-se a tal ponto que com o decreto de 5 de julho de 1868, o Instituto das Franciscanas Missionárias do Egito é um facto consumado”.
Recebe os sacramentos na aurora deste último dia de vida, Madre Maria Catarina Troiani deixa, docemente a terra. São 11 horas do dia 6 de maio de 1887. Morreu sem nunca ter abandonado suas convicções. Esvaziou-se de si para encher-se do amor de Cristo, para fazer-se alimento aos irmãos vizinhos e distantes. Não reservou nada para si, tudo doou. Por isso dia 06 de maio toda Fraternidade das Irmãs Franciscanas do Imaculado Coração de Maria amanheceram e adormeceram em festa.