NOS PASSOS DE FRANCISCO

TEMA: O EMPENHO DA ORAÇÃO – EREMO DELLE CARCERI
NA ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS
Lc.9,28-35
Mais ou menos uma semana depois de ter dito essas coisas, Jesus levou Pedro, João e Tiago e subiu o monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa ficou muito branca e brilhante. De repente, dois homens apareceram ali e começaram a falar com ele. Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial. Eles falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia sofrer em Jerusalém.
Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Quando esses dois homens estavam se afastando de Jesus, Pedro disse: — Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias. Pedro não sabia o que estava dizendo.
Ele ainda estava falando, quando apareceu uma nuvem e os cobriu. Os discípulos ficaram com medo quando a nuvem desceu sobre eles. E da nuvem veio uma voz, que disse: — Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!

CONHECER FRANCISCO
O nome “Cárceres” parece-nos, hoje, estranho para designar um eremitério. De qualquer modo não pode ser entendido como uma prisão no sentido atual. Este termo era empregado, às vezes, para designar um lugar retirado ou de solidão; era o lugar para onde se retiravam os “reclusos” ou “encarcerados”, ou seja, os eremitas. O monte Subásio foi um desses lugares preferidos pelos “encarcerados” ainda antes do século XIII.
Desde o começo da primitiva Fraternidade os irmãos vinham com frequência as encostas do Subásio para rezar juntos na ermida e passar longas jornadas de silêncio e reflexão nas cavernas e no bosque. Diz-se, por exemplo, que no ano de 1211, Francisco passou aqui a quaresma maior. Presume-se igualmente que por volta do ano 1213 Frei Silvestre se encontrava nos Cárceres, pois foi nesta ocasião que Francisco mandou consultar Clara e Silvestre a respeito, se devia dedicar-se à vida contemplativa ou a pregação.

Canto
REFLEXÃO
A resposta que Francisco recebe à consulta que marcou, de certo modo, o futuro da Fraternidade. É uma resposta que envolve também a nós hoje. Convém revisarmos, tanto a nível pessoal como comunitário, a forma como vivemos a dupla exigência que por sua vez é complementar, da oração e do serviço a pregação. O franciscano é chamado a missão e não a pensar em si mesmo e em sua própria salvação. A vida franciscana não pode ser um caminho de tranquila solidão que prepara cada indivíduo para a vida futura. O franciscano é um homem do povo, enviado ao povo para falar-lhe de Deus e, ao mesmo tempo, fala com Deus para interceder pelo povo.

ORAÇÃO

Onipotente, santíssimo, Altíssimo e soberano Deus, que sois todo bem, o sumo bem, a plenitude do bem, que só vós sois bom, nós vos tributamos todo o louvor, toda a glória, toda a ação de graças, toda a exaltação e todo bem. Amém!

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