NOS PASSOS DE SÃO FRANCISCO

TEMA DO DIA: A RADICALIDADE DO EVANGELHO – SANTA MARIA MAIOR

NA ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS
Mt.8,18-22
Jesus viu a multidão em volta dele e mandou os discípulos irem para o lado leste do lago. Um mestre da Lei chegou perto dele e disse: — Mestre, estou pronto a seguir o Senhor para qualquer lugar aonde o senhor for! Jesus respondeu: — As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar. E outro, que era seguidor de Jesus, disse: — Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai. Jesus respondeu: — Venha comigo e deixe que os mortos sepultem os seus mortos.
CONHECER FRANCISCO
Francisco ardia interiormente pela chama divina e não conseguia esconder por fora o ardor de sua alma. Doia-lhe ter pecado tão gravemente e ofendido os olhos da majestade de Deus. Os pecados do passado ou do presente já não o agradavam. Mas ainda não tinha recebido a plena confiança de poder evita-los no futuro. Por isso, quando saia para junto de seu companheiro, estava tão cansado que nem parecia o mesmo que tinha entrado.
Certo dia, tendo invocado mais completamente a misericórdia divina, mostrou-lhe o Senhor o que convinha fazer. A partir de então, ficou tão cheio de alegria, que não cabia mais em si e, mesmo sem querer, deixou escapar alguma coisa aos ouvidos dos outros. Mas embora não pudesse calar por causa da grandeza do amor que lhe fora inspirado, era com cautela que comunicava alguma coisa, e falando em parábolas. Assim como falara ao amigo intimo de um tesouro escondido, como dissemos, aos outros procurava falar por analogias. Dizia que não queria ir para Apúlia, mas prometia que haveria de fazer coisas nobres e estupendas em sua própria terra. Pensavam os outros que queria casar-se e lhe perguntavam: “Por acaso, você vai se casar, Francisco? Respondia-lhes; “Vou me casar com uma noiva tão nobre e tão bonita como você nunca vão ver, que ganha das outras em beleza e supera a todas em sabedoria.” Na verdade, a esposa imaculada do Senhor era a verdadeira religião, que ela abraçara, e o tesouro escondido era o reino dos céus, que buscou com tanto entusiasmo. Era absolutamente necessário que se cumprisse a vocação evangélica naquele que haveria de ser ministro do Evangelho na fé e na verdade.

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